Marcio Garcia Galdino

Marcio Galdino declarou que não anda de cabresto, não anda tocado e não aceita pressão

O edil Marcinho da Saúde, na primeira sessão ordinária de 2022, fez várias reflexões sobre os 14 meses de mandatos, os serviços prestados e os que ficaram sem realizar. “Somos a voz do nosso povo. Muitas coisas ficaram sem respostas a contento. A limpeza começou bem, mas está fraca. Precisamos discutir a Sanesul, o esgoto, o plano Municipal de Saneamento Básico, a Escola Agrícola que continua um problema, o nepotismo, a reforma da Quadra Floriscena, da Rodoviária, são 14 meses e o tempo passa rápido”, falou.

“Mas não é só catástrofes, nossa vacinação tem andado bem e hoje podemos receber a população no plenário desta Casa, foi encaminhado o reajuste do Servidor Público em dezembro, dentro do hospital está acontecendo a maior situação de cirurgias eletivas que já ocorreu no município através do Opera MS, a decoração de final de ano muito bem organizada, esperamos muito melhor para o final de 2022”, comentou Marcinho.

Declarou que o vereador precisa ir na tribuna fazer as cobranças, mas não podem ser um puxadinho da prefeitura, precisa de boas articulações e sempre conversar, algumas vezes concordam e outras não.

Falou que foi entregue um caminhão basculante e um caminhão pipa, precisando dar crédito para a Casa de Leis. “Foram graças às emendas impositivas do Legislativo passado que chegaram esses dois veículos”, disse.

Sobre a CPI, “não ando de cabresto, não ando tocado e não aceito pressão. No meu mandato mando eu, honro minha família e honro os votos recebidos. Senhor vereador Luís Fernando Taturana, pode entrar com a representação para me afastar, pois eu não acompanho esse tipo de política que você está fazendo. Acredito que é necessário fiscalização dentro do hospital, mas para que algumas melhorias aconteçam é necessário o aporte de recursos financeiros. Várias vezes já deixamos as portas abertas para receber projetos para melhorar os recursos a serem encaminhados para lá. Se as receitas estão menores que as despesas, como vão contratar um novo médico, uma nova enfermeira, comprar medicamentos, uma nova equipe, e nesse sentido é necessário o prefeito agilizar. Quanto a falta de energia, acontecem situações que fogem do nosso controle, lá tinha um gerador que deu problema, não conseguiu trocar o transformador. Para que os aparelhos da UTI funcione, todos eles tem bateria com carga de duração, eles ficam sendo carregado, sendo necessário, se faz a transferência do paciente, tendo aparelhos que duram até 8 horas sem estar ligado à energia”, assegurou o vereador.

“Somos Legislativo, não executamos, nosso Hospital precisa de melhorias, precisamos cobrar. Mas primeiro vamos convocar a secretária de Saúde, o motorista que foi na viagem, convocar o responsável pelo transporte. Para denunciar precisa de ter provas. Vamos convocar uma Audiência para discutir as melhorias, o déficit financeiro, pois muitas melhorias que não acontecem é a falta dos recursos. Estou aqui para defender o que é correto e justo e não para andar tocado”, finalizou.