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De autoria do vereador Vagner Panela, foi apresentada na sessão do dia 1 de abril, uma Moção de Pesar aos familiares da saudosa Maria Aparecida Ferreira Stefani, ocorrido no dia 14 de março de 2024, na cidade de São José do Rio Preto - SP.
Justificando declarou o seguinte: “Hoje vou falar de uma pessoa mais que especial, uma pessoa incrível que viveu entre nós. Maria, Mariinha, Picida, Amor, Paixão, Maria Aparecida, Mary, amiga, fia, mãe, mãezinha, e até docinho de coco, era assim que ela era chamada, das diferentes formas pelas diferentes pessoas.
A Maria Aparecida nasceu no dia 23 de junho de 1966, trazendo muita luz aos seus pais Aurora Aparecida de Jesus e Antônio Dutra Ferreira e a toda a família.
Viveu 15 anos com seus pais em uma fazenda que a família morava ajudando-os no dia a dia.
Logo em seguida foi viver na cidade com a Tia Neuza e Carlos Batalha, onde viveu muitas experiências e aprendizado profissional. Aos 17 anos conheceu aquele que seria o amor da sua vida Edson Donizzetti Stefani (Fortaleza), que seria então seu esposo, vivendo dias de lutas, amores, felicidades e estiveram SEMPRE juntos na alegria e na dor.
Desse grande amor, surgiu uma linda família com os filhos Edson Junior, Natália Elidia e Samuel Everson. Ali estava formada a grande família que Maria se dedicou a vida toda. Foram 41 anos de muita dedicação. Maria sempre cantou uma música que marcou muito sua vida e de toda a família. Cantava em todos os momentos da vida, quando feliz, triste, quando precisava de luz, de paz, de amor... Ela cantava:
" Que nenhuma família comece em qualquer de repente
Que nenhuma família termine por falta de amor
Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente
E que nada no mundo separe um casal sonhador!
Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte
Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois
Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte
Que eles vivam do ontem, do hoje em função de um depois
Que a família comece e termine sabendo onde vai
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os filhos conheçam a força que brota do amor!
Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!
Abençoa, Senhor, a minha também
Essa família nunca terminou e nem terminará por falta de amor, pelo simples fato que para Maria o amor é incondicional e foi isso que ela ensinou junto ao Fortaleza o tempo todo. Por onde passava, ela trazia essa luz, esse amor, esse carinho, preocupação e atenção para com todos que estavam à sua volta ou passaram pela sua vida.
Ela protegeu sempre todos os amigos e família e não posso deixar de citar seus irmãos que também eram importantes para ela, Marly, Marlene e Antônio Carlos, assim como seus sobrinhos, afilhados, cunhados, genros, noras, sogro e sogra e seu netinho Bernardo.
Além da dedicação familiar, Maria dedicou muito da sua vida ao seu trabalho onde passava grande parte do seu tempo. Foram 31 anos de muita dedicação onde conheceu pessoas muito importantes para sua vida e que se tornaram grandes amigos para todo sempre. Eram dias de muita coisa boa, muito trabalho, vários acontecimentos que tornava os dias mais belos e vitoriosos. Com essas amizades, surgiam festas, encontros, viagens, sorrisos, emoções... quanta lembrança boa, quanta vida, quanto amor.
O tempo passou, todo o caminho foi trilhado, muitos frutos foram produzidos. Maria nos deixou, descansou das suas dores aos 57 anos, é pouco tempo pois existia muito amor, muita coisa para se viver, mas ficará viva em nossos corações com muita luz, amor, aquele sorriso lindo, aquele cuidado específico com cada um de nós. Ficará em nós uma saudade que não cabe no peito, mas a certeza de que foi bom viver ao seu lado e que o amor infinito estará sempre em nossos corações.
Os objetivos que pautaram toda a sua existência foram o trabalho, o bem-estar do próximo e a vida simples. Com sua partida, ainda que dolorosa, deixa além da saudade, a certeza do dever cumprido, e o seu exemplo, com certeza, será o maior legado que ficará aos seus familiares.
